segunda-feira, 11 de maio de 2009

Swing

No escritório onde trabalhava Luis Alberto era o mais jovem advogado e como era um escritório grande e de renome nenhum processo era de valor pequeno. Tudo graças à fama que o Dr. Onofre adquiriu. Era um advogado daqueles que se teme só de olhar. Ficou famoso e de conseqüência rico pelos grandes júris que fez. Defendia exclusivamente homens ricos que matavam suas esposas entediadas que os traiam. Era um defensor da honra masculina. Mulher que trai é uma vadia que merece ser morta porque desonra a família e os filhos para ter um pequeno prazerzinho. Assim Dr. Onofre esbravejava em todos os júris. Ganhou quase todos. Um especialista em crimes passionais. Mas não teve um filho para lhe suceder. Já tivera duas esposas. A primeira faleceu de causa desconhecida por todos e a segunda é uma jovem maravilhosa de corpo perfeito em curvas e brilho, mas muito recatada, escolhida a dedo dentre as melhores famílias da cidade. Mas que nunca fora vista por ninguém do escritório, só se sabe seu nome Helena. Porque mulher boa é a que cai aos pés do marido e lhe adora como Deus, essa é a esposa que não trai jamais. Dr. Onofre repetia isso todos os dias no escritório e Luis Alberto já não agüentava mais o jeito arrogante e grosseiro de seu chefe. Mas não era o jeito de seu chefe que o incomodava, era a quantidade de processos que estava perdendo que o estava incomodando.

Nesse embalo logo seria demitido e sua esposa que já lhe chamava de incompetente tantas vezes ao dia iria agora lhe largar. Gostava dela, mas já não era o mesmo amor que sentira quando do casamento. Mas Luis Alberto nunca aceitou bem a idéia de ser largado por uma mulher. Para ele o homem é quem abandona a mulher. Uma mulher pedir a separação é uma humilhação. Então já tinha na cabeça que se fosse demitido iria de imediato se separar. Não iria dar esse gosto para ela. E o pior acontece, Dr. Onofre chama Luis Alberto em sua sala. Pronto! A demissão é certa. Engolindo o medo a seco Luis Alberto segue em passos lentos para a sala do chefe. Abrindo a porta Dr. Onofre o olha indiferente.

- Sente-se Luis Alberto!

Sentado e suando frio Luis Alberto olha o chefe em pé sobre o pedestal gigante que seu nome representava. E ele um reles advogadozinho não era nada ali. Nada mesmo. Perdeu quase todos os processos que participara. Agora só restava um veredicto: A demissão!

- Deixe-me sentar. Luis, o seu trabalho não é de todo ruim, até gosto das suas peças, mas aqui é uma empresa e vivemos de dinheiro – pronto estou demitido, pensava Luis Alberto – e no seu caso só tem saído dinheiro da empresa para você, eu não vi um processo que você tenha ganhado para compensar os gastos que temos com o seu salário, sala, telefone e secretária pessoal, então... – Com os pés fincados no chão como estacas e com o terno molhado de suor interrompe o chefe.

- Só um minuto Dr. Onofre, antes que o senhor me demita ainda tem o processo contra aquele empresa farmacêutica, a audiência é quarta-feira que vem – tremendo feito vara verde continua no embate como em Davi e Golias, só não esperava vencer com um argumento tão fraco – e se eu ganhar esse processo...

- Quais são suas chances reais de ganha-lo?

- Grandes, a perícia e os testemunhos são todos ao nosso favor não há nada que eles possam usar pra nos derrotar!

- Eu sei disso, já olhei o processo e eu não ia te demitir apenas ia dizer que você está em fase de avaliação e que se não começasse a trazer dinheiro para o escritório estaria demitido. – um suspiro, pronto, o emprego está garantido, pensa aliviado Luis Alberto.

- Obrigado Dr. Onofre pelo voto de confiança, o senhor não vai se arrepender, eu garanto!

Sai da sala leve como uma pluma. O mundo não podia ser melhor. Com esse processo praticamente ganho seu emprego está garantido. Agora é só esperar a audiência chegar e cair nas graças do chefe. O melhor a fazer é deixar tudo preparado para a próxima quarta-feira. Assim estava pensando Luis Alberto, que agora se via calmo como um bebê depois de mamar, decidiu até aceitar o convite de seu amigo Álvaro para tomar uma cervejinha depois do expediente.

Sai então dez minutos mais cedo pra encontrar o amigo que vivia como um bom malandro. Sentado no bar espera vinte minutos e nada do amigo. Toma dois chopes e quando decide ir embora lá vem Álvaro com o paletó no ombro e uma cara de dever cumprido.

- Luis! Meu grande amigo!

- Fala Álvaro, já estava indo embora, estava achando que você não ia aparecer mais!

- Que isso meu amigo, é que me ocorreu uma coisa muito boa hoje a tarde.

- Dois chopes por favor! – pede Luis ao garçom – Senta aqui e me conta então!

- Rapaz tu lembra daquele loirinha com quem eu estava saindo?

- Não!

- Aquela Luis, aquela que eu disse que topava tudo!

- Ah sei! Uma magrinha baixinha!

- Essa mesmo, então, conheci uma casa de swing e chamei ela pra ir lá!

- Casa de swing?

- É um lugar pra trocas de casais...

- Mas e aí, ela topou ir contigo?

- No início topou, mas quando chegou na porta me deu um tapa na cara e disse que isso ela não fazia.

- Puta que pariu Álvaro! E o que tu fez? Foi embora?

- Fui nada, já estava lá mesmo então resolvi conferir!

- Mas não é uma casa pra troca de casais, e ela te largou na porta, como que tu fez pra entrar?

- Calma meu amigo, calma! Lá também rola uma história de voyeur, tu pode assistir os outros casais trepando, e também tem uma sala para gente solteira se conhecer, uma sala pra encontros casuais se tu me entende!

- Álvaro, nem imaginava que aqui na cidade tinha uma coisa dessas, dá até vontade de conhecer!

- Meu amigo e tu nem imagina o que me aconteceu...

- Imaginar eu imagino, mas vai, conta!

- Dei uma volta no local vi um monte de gente trepando, e fui pra essa sala de solteiros, sente no bar do lado de uma ruiva fenomenal, pedi uma bebida, ofereci uma bebida pra ela, que aceitou, e o resto tu imagina!

- Fácil assim?!

- Facinho, facinho! Fiquei lá uma duas horas e meia com ela, a mulher é um arraso, o problema é que os quartos lá tem janelinhas que os visitantes podem olhar e não serem vistos!

- Ah Álvaro! Se tu está na chuva é pra se molhar!

- É isso é verdade! Mas toma aqui um cartão do lugar, funciona o dia inteiro, vai na hora do almoço que tua mulher nem vai suspeitar.

- Que isso meu amigo! Eu sou um cara direito, nunca trai a minha esposa e nunca vou! – Mas pensava o contrário Luis Alberto. Achava que sua esposa merecia mesmo é um bom par de chifres na cabeça.

- Ta bom! Mas toma o cartão, ah e o melhor é a discrição dos visitantes, pensa nisso!

- Ta, ta...

Alguns chopes depois os amigos se despedem. Luis Alberto chama um táxi pra ir pra casa. Dormiu com os anjos. Com o emprego garantido a sua vidinha monótona podia continuar. Acorda cedo, toma o café da manhã e se despede da esposa. Mas agora decidido a mudar de atitude. Queria provar para Dr. Onofre e para o escritório inteiro que era capaz de se tornar um grande advogado. Queria provar mais ainda para sua esposa que ele não era um incompetente e que era um homem com colhões. Decidiu até que daria os tão merecidos chifres para a sua esposa megera.

Perto da hora do almoço põe a mão no bolso para procurar uns trocados para o lanche quando acha o cartão da casa de swing que Álvaro havia lhe entregado. Isso! Era hoje que punha os chifres na esposa! E se ela descobrisse, pedia a separação. Pensou nisso como um bruto, dono de si e senhor das suas vontades. Mas na porta da casa de Swing chama Blue Beach tremeu feito vara verde. Que porcaria eu estou fazendo aqui, se alguém me vê num lugar desses, não conseguiria mais emprego nessa cidade. Hesitou em pensamento. Mas repetia pra si mesmo: “Eu sou um homem, eu sou um homem, eu sou um homem...” Com essa repetição afirmativa da sua masculinidade entrou na praia azul.

Lá dentro tocava um blues estranho e o lugar tinha uma luz vermelha baixa. Muita fumaça no ar e pessoas andando de cômodo em cômodo. No primeiro corredor eram os quartos. Antes de cada quarto havia uma portinha que dava para uma sala cheia de vidros que se podia ver o que estava acontecendo nos quartos. “Uma pouca vergonha!” Pensava Luis Alberto. Procurou logo o bar para se acalmar. Chegando lá viu a sala que Álvaro lhe falara. Um lugar lotado de homens e mulheres conversando e indo para os quartos de vidro. Sentou de frente para o balcão e pediu uma cerveja. Tomou em dois goles a garrafa inteira e pediu mais outra. Na terceira já estava mais calmo. Seu pudor parecia escorrer para fora de si a cada golada de cerveja.

Na quarta cerveja observa uma jovem de cabelos castanhos vestida em um vestidinho bem solto florido e de salto alto olhando para todos os lados acanhada. Parecia que a moça tremia de medo. Ela senta dois lugares de distância de Luis Alberto e pede uma água com gás. Terminando a quarta cerveja Luis pula os dois lugares e se põe em ataque.

- Oi! Aceita alguma bebida?

- O...i... não... o...brigada...

- Que isso, aceita alguma coisa! Vai te acalmar, essa é a minha primeira vez aqui e parece que é a sua também!

- É sim, é a minha primeira vez aqui também. – o medo vai embora dos olhos da moça, se abriu para a conversa.

A conversa fluiu solta. Luis Alberto era um advogado e mesmo sendo um azarado em seus processos ainda sabia conversar. A moça se apresenta e diz que se chama Judite. Disse que tivera apenas dois namorados e que uma amiga a obrigara a ir para essa praia de pecado. Dizia que Judite precisa de um homem novo na sua cama. Que precisa aprender a transar sem amar. E por isso a obrigara a ir para lá. E do bar os dois foram para um dos quartos de vidro. E a moça de cabelos castanhos, toda pudorosa e cheia de medo ao entrar virou uma ninfa. Devorou Luis Alberto em pequenas mordidinhas. Terminado o ato ofereceu para Luis o endereço de um apartamento onde gostaria de encontrar o novo amante na próxima quarta-feira na hora do almoço, pois era o único dia e horário que tinha livre na próxima semana. Explicou que era um apartamento herdado de seu pai que já fora muito rico. Que era um lugar discreto e que ali ninguém observaria a entrada dos dois. Fez apenas uma exigência. Que Luis chegasse as 12:30. Não poderia chegar antes. Aceitando a exigência prometeu que estaria lá no dia e horário marcado sem falta.

Agora Luis Alberto se sentia um homem de verdade. Traíra a megera de sua esposa. Seu emprego estava garantido com o os honorários gigantescos do processo que finalizaria na próxima audiência. Além disso, conseguira uma amante. Nada podia abalar a auto-estima deste homem.

Passados os dias a quarta-feira que decidiria a vida de Luis Alberto chega. Acorda cedo e bem disposto. Toma um belo café da manhã. Dá um beijo de novela na esposa ao sair de casa. Trabalha como seu o mundo fosse seu até o meio-dia. Deixa os documentos preparados para a audiência à tarde e segue para o seu encontro amoroso com sua bem amada amante. “Amante!” Luis repetia isso pra si sem acreditar que hoje ele era um homem que tinha “AMANTE!”. Ninguém acreditaria que aquele homem simples e de bom caráter que agüentava todas as reclamações da esposa hoje possuía uma “AMANTE!”

Chegando no prédio subiu no elevador correndo. Era um prédio simples onde o porteiro não se importava com quem subia ou descia do prédio. Parecia mais um enfeite no hall de entrada. Só se mexia para mudar a estação do rádio. Já na porta no apartamento e suando frio como um portador de febre amarela bate na porta duas vezes. Enxugando as mãos no bolso espera ansioso a abertura das portas do paraíso. A porta se abre e sua ninfa de cabelos castanhos lhe dá um beijo emocionado e puxa para dentro do pequeno apartamento. Sentados no sofá tomam um wisky enquanto no som toca Bee Gees.

Luis Alberto saiu dali flutuando. Tivera o melhor intervalo de almoço de sua vida. “Uma mulher fantástica, nunca pensei que encontraria alguém assim. Pena que as mulheres só são assim na cama. Casam e viram uma megera. Uhhh!!! Deus me livre!” Pensava satisfeito sobre o seu feito. Agora só faltava ganhar a sentença favorável na audiência. Mas o sol só nasce para poucos e por um tempo bem curto. A luz da sorte de Luis Alberto brilhara apenas na hora do almoço. Na audiência foi só noite e com lua nova. Seu pedido foi declarado improcedente por falta de provas que comprovassem o dano sofrido por seu cliente. Chegando ao escritório Dr. Onofre lhe chama em sua sala.

- Luis, Luis, Luis... É meu jovem rapaz... – Luis Alberto estava petrificado, a demissão estava para acontecer – Sente-se primeiro, vamos conversar com calma!

Sentando na cadeira de frente para a mesa de Dr. Onofre Luis Alberto parecia que ia desmaiar a qualquer momento. Sua face estava verde, branca, amarela, roxa. Até estava com dificuldades para respirar. Solta a gravata para ver se não era a gravata que o estava atrapalhando a respiração.

- Então meu rapaz! O que vamos fazer contigo?

- Não sei doutor... – sua voz tremia.

- Acho que não há nada a ser feito, a não ser uma coisa... Lhe dar novos processos para trabalhar – Com os olhos estatelados Luis Alberto trava o olhar no chefe.

- Como assim Dr. Onofre? Eu não estava apenas trazendo prejuízo para o escritório?

- Ainda só traz prejuízos para o escritório! Mas..,

- Mas?

- Mas isso é normal no começo da carreira de qualquer advogado, fora dessa sala existem mais quinze advogados que já passaram pelo o que você está passando. Todos eles perderam muitos processos. É quase como um batismo tantas derrotas. Agora vá lá pra sua mesa que eu deixei alguns processos lá que eu quero que você cuide pessoalmente. Vá lá rapaz!

- Obrigado Dr. Onofre, obrigado!

Dali em diante uma seqüência de vitórias processuais iniciou na vida de Luis Alberto. Além do salário que foi aumentando recebia honorários altíssimos. A mulher que era uma megera se tornou doce e amável como se tivessem voltado a namorar. Viu então que uma esposa feliz é a que pode gastar a vontade o dinheiro de seu marido, com roupas, jóias e amantes. Sua amante, Judite, até lhe dera a chave do apartamento onde eles se encontravam, desde que Luis mantivesse a promessa de chegar após as 12:30. Nada poderia melhorar em sua vida. Em seis meses se tornara um dos advogados que mais traziam dinheiro para o escritório. Então como mérito pelo seu belo desenvolvimento Luis foi chamado por Dr. Onofre para se tornar um dos sócios do escritório.

Dr. Onofre até o tinha deixado faltar o resto do dia de trabalho para que ele pudesse sair e comemorar com sua esposa. Ainda eram 11:00 da manhã então Luis Alberto decide ir mais cedo para o apartamento de Judite. Pensou que por ter grandes notícias ela não se importaria de que ele quebrasse a regra do horário. Às 11:40 já estava dentro do apartamento. Sua alegria parecia não ser possível ser contida. Mas pela primeira depois de tanto tempo observou que a porta do quarto ao lado do que sempre usava estava trancada. Procurou a chave na casa e nada. Desistiu e ficou em pé de frente para a janela esperando sua amada apontar na entrada do prédio.

Para um táxi e se vê as pernas de Judite apontando para fora. Um susto! Dr. Onofre desce também do carro. Ele passa o braço na cintura dela e entra no prédio. Desesperado e sem entender a cena Luis Alberto pega seu paletó que estava sobre o sofá e corre para fora do apartamento deixando-o trancado e da mesma maneira que encontrou. Corre para a saída de incêndio no corredor do apartamento deixando apenas uma fresta para observar quem entraria no apartamento. Tudo poderia ser uma coincidência. A hipótese era possível. Mas saindo do elevador vem seu chefe e sua amante. A regra do horário estava esclarecida. O nome dela não era Judite. Era Helena. Era casada e com seu chefe. Um homem que não suportava traição.

Dando o horário que Luis podia chegar ele se dirige para o apartamento mesmo sabendo que seu chefe ainda estava lá. Acreditou que se contasse para o Dr. Onofre o acontecido ele o perdoaria e culparia exclusivamente a sua esposa. Entrando no apartamento como se fosse um animal dá de cara com Helena ou Judite, já não importava mais o seu nome. Era uma safada que traiu a instituição familiar. Se sentiu forte por acreditar nisso.

- Sua safada! lap, lap, lap – três tapas zuniram na face de Helena – Dr. Onofre! Eu sei que o senhor está aqui, me uma chance de te contar o tanto que sua mulher é uma safada!

- Onofre! Onofre! Meu amor, ele me bateu, me ajuda! – Gritava Helena em prantos, nenhum homem havia batido em seu rosto belo e branco.

A porta que estava trancada mais cedo se abre e de lá vem Dr. Onofre segundo um porrete que vai de encontro à cabeça de Luis Alberto. Desmaiado é carregado para o quarto, despido, amarrado e amordaçado. Minutos depois acorda e começa a gemeção desesperada.

- Calma Luis, calma. Tudo vai se explicar agora. – Lhe falava Dr. Onofre.

- Hum, huummm, hummmmmmm! – Gemia Luis na cama.

- A situação é a seguinte. Atrás desse espelho que fica de frente para a cama onde você transou durante meses com minha esposa fica o quarto do lado que não sei se tinha percebido, mas fica sempre trancado, porque é lá que eu fico assistindo e me masturbando enquanto você fode a minha esposa de pele branca e sedosa. – Com os olhos estatelados Luis para de tentar falar e de tentar se soltar das amarras. – Agora você já deve ter entendido tudo, emprego, salário, sociedade, tudo que você tem vem do meu vício em te assistir foder minha esposa.

- Meu bem? O que vamos fazer com ele agora? – Interrompe Helena.

- Vai ficar tudo bem, eu sei de uma maneira que ele nunca vai contar o que viveu aqui e o que sabe sobre nós.

- O que você vai fazer com ele?

- Pega meu canivete!

- Pra que?

- Pega lá! – Helena sai do quarto e vai até a sala onde está o paletó do Dr. Onofre e volta com o dito canivete, sem saber pra que o marido o queria.

- Está aqui!

- Ótimo! Então Luis, tu vai prometer agora que nada do que você viu, viveu e descobriu aqui vai sair deste apartamento, tudo bem? – Balançando a cabeça afirmativamente Luis Alberto aceita o acordo. – E como prova de que tu vai cumprir a sua promessa vou tirar algo de você que sempre o fará lembrar e se calar quanto ao que vivemos aqui.

Passando o canivete nas bolas de Luis Alberto Dr. Onofre abre o seu saco e arranca sua bola direita. Mesmo amordaçado pode-se ouvir os gritos de Luis. Solto das amarras é expulso do apartamento, nu e sangrando. Uma coisa é certa, um homem com a masculinidade arranhada é um túmulo.

1 Clicks:

Anônimo disse...

Moral da história, mulher megera faz o homem perder as bolas (e a cabeça).

Emilíana Torrini - Jungle Drum


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